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25

set.

Como a Síndrome do Edifício Doente pode afetar os usuários dos condomínios?

Equipamentos sem manutenção, infiltrações, falta de higienização e o mau uso dos espaços pode gerar patologias ao edifício e afetar seus ocupantes


Apesar de pouco conhecida, a Síndrome do Edifício Doente (SED) é um fator recorrente na vida dos condomínios. Trata-se de conjunto de vários problemas em edificações que expõe a qualidade de vida dos usuários. Erros estruturais, problemas de impermeabilização, falta de manutenção e higienização e o mau uso dos espaços são alguns dos cenários que geram patologias ao edifício e afetam diretamente seus usuários.

A teoria da Síndrome do Edifício Doente surgiu na década de 1970 após estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS). Na ocasião, o aparecimento deinúmeros problemas de saúde entre os ocupantes de um mesmo ambiente chamou a atenção de médicos e da administração do prédio. Pesquisas foram aplicadas, e notou-se que boa parte dos sintomas eram comuns a todas as pessoas e, em alguns casos, a manifestação ocorria apenas quando o paciente estava dentro da edificação.

De lá para cá, os estudos sobre a interferência das edificações na qualidade de vida das pessoas se ampliaram. Porém, mesmo que os problemas já sejam conhecidos, muitas das situações se repetem. De acordo com dados de 2016 da OMS, cerca de 30% de todos os edifícios do mundo são doentes e consequentemente deixam seus usuários doentes também. Uma situação que pode ter origem em problemas construtivos, negligência, ou até na falta de informação das administrações de condominios.

Alguns dos sintomas de edifícios doentes aparecem com o passar do tempo, devido a falta de manuteção ou cuidados com o patrimônio, para isso, é preciso sempre estar atento à manutenção do prédio, essa  degradação é um processo natural. A falta de manutenção em componentes ou equipamentos existentes nas edificações também pode causar patologias não só na edificação, como também nas pessoas que utilizam essas edificações”. É bom sempre estar em alerta, pois é nesse momento que a saúde dos usuários também está ameaçada. 

“Sabemos que, ao longo dos dias, a umidade provocada por uma infiltração traz condições para o desenvolvimento de fungos, de parasitas e de mofo. Assim, além dela ser uma patologia da construção gera condições para o adoecimento das pessoas que ocupam aquela edificação.

As limpezas e manutenções em pisos e paredes também devem ser periódicas para garantir o desempenho das estruturas. O prazo para que elas aconteçam pode variar de acordo com o tempo de durabilidade do produto e as condições às quais a superfície é exposta. Contudo, uma inspeção total do prédio a cada cinco anos seria o ideal. “Fazer uma boa inspeção periódica antecipa possíveis problemas e garante um maior controle sobre a situação da edificação”.